
Os partidos institucionais estavam lá. Como sempre com muitas bandeiras próprias e poucas diretamente relacionadas à luta específica da manifestação. Penso que um dia eles perceberão que só se queimam com essa prática, nada que não se resolva nos próximos 600 anos. O perigo é capitalismo acabar antes.

Politicamente falando, o eixo do Ato foi a redução das tarifas: “óóóóóó, vamo baixa o busão, vamo baixa o busão”. Não tinha como ser diferente. E aqui é o ponto. A questão é como politizar cada vez mais. De forma que se caminhe da redução da passagem para o passe livre e o transporte de qualidade.
O desafio maior é contestar a lógica privatista e neoliberal que está por trás dos aumentos de passagem em todo o Brasil. O caminho para isso é aproximar as diversas lutas. Vítimas do neoliberalismo e do privatismo é o que mais há. Dos alagados da Zona Leste de SP aos sem transporte de todo o Brasil, dos sem teto aos sem emprego. Quinta-feira próxima tem mais. Unamo-nos!
JC
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