PULSAÇÃO
No
peito a pontada.
No
ser o estampido.
No
coração a vala.
No
passado o fosso.
No
nervo a agulha.
No
querer o bloqueio.
No
futuro a torção.
No
jardim o asfalto.
No
sonho a queda.
Na
mão o corte.
Na
boca a secura.
Na
infância o trauma.
Na
manhã a aflição.
Na
carne o espinho.
Depois
do tédio a náusea.
Depois
do sono o aperto.
Depois
do tranco a ânsia.
Um comentário:
Não há nada no presente, nada no passado e o futuro nada traz de novo. Bela poesia mas sendo no presente que ja virou futuro e que agora já é presente, nada dura para sempre, nem tristeza, nem alegria, nem dor...
Parabens pelo poema!!
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