Vídeos e provas dos massacres promovidos por Kadafi contra seu próprio povo não apareceram. Vídeos e provas do massacre dos mercenários da Otan contra Kadafi surgem aos borbotões e no ritmo da internet. Sintomático.
O monopólio midiático transforma merda em prato de comida, mercenário em rebelde, cadáver em troféu. E o público asnático consome tudo.
Kadafi cometeu o erro fatal de se aproximar dos seus verdugos ocidentais, acabou liquidado pela turba mercenária. Mas não se rendeu. Combateu tropas e aviações poderosas. E morreu no último reduto fixo da resistência líbia, Sirte, sua cidade natal. O simbolismo é evidente.
Com o cadáver de Kadafi tentarão enterrar a revolução nacionalista e todas as suas conquistas. Urubus imperialistas sobrevoam o país norte-africano. Petróleo, privatizações e reconstruções interessam aos carniceiros capitalistas.
Kadafi viveu enquanto Sirte pôde resistir, depois caiu. Morreu como costumam morrer os que ousam desafiar o imperialismo: baleado e com o corpo exposto como troféu. O cadáver de Kadafi não redimi os erros do homem morto, mas lhe reserva a cova dos que resistem até a morte. Não é pouco. Não é na cova dos que resistem até morte que apodrecerão covardes como Obama, Sarkozy e Cameron.
JC
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